sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Proteção Veícular - Cuidado com mais este golpe.



Data: 17.09.2010 - Fonte: CQCS 

A ação empreendida pelo Ministério Público e a 
Polícia Federal visando a coibir irregularidades 
nas vendas da “garantia” conhecida como
 “proteção veicular” não inibiu ainda a 
atuação de cooperativas e associações 
que se dedicam a comercializar esse tipo de
produto.O mais grave é que, após um período 
inicial, quando o “nicho” era explorado 
basicamente por entidades de classe, 
tais como a Ascobom – dos bombeiros e 
policiais de Minas Gerais – a oportunidade 
do lucro fácil e rápido atraiu outras associações,
 criadas especificamente para comercializar 
o “proteção veicular”, que tem várias caracterís-
ticas de um seguro, mas não segue qualquer
regulamentação, nem oferece garantias 
aos clientes. 

Nesta quarta-feira, o
CQCS divulgou que,
no Rio, a Associação de Proteção de Autos 
(Aparjvem atuando em parceria com 
concessionárias de veículos usados 
do subúrbio carioca, cujos vendedores 
indicam tal entidade para “segurar” o carro do 
cliente recém adquirido.

Mas, o problema (grave) é nacional. 
De todos os lugares surgem denúncias da
atuação dessas entidades, tais como a feita 
pelo corretor Fernando, da Seguriza Corretora 
de Seguros, de Ribeirão Preto (SP). 

“Gostaria de denunciar nova empresa 
vendendo proteção automotiva.
Apesar de não aparecer no site da entidade -
www.protecaoautomotiva.org – a associação 
já possui inclusive escritório em Ribeirão Preto”,
revelou. 

Na
Bahia, a Aprove Brasil 
(www.aprovebrasil.com.br/site/filiais) segue
 o mesmo caminho, o que gerou enérgica reação 
do presidente do Sincor-BA, George Carneiro, 
que, em entrevista ao CQCSrevelou ter 
conhecimento da atuação dessa e de outras 
entidades em território baiano. “Pela Constituição, 
o direito das pessoas se associarem é legítimo.
 Mas, essas associações de proteção veicular
podem levar o consumidor ao erro por não
possuírem reservas técnicas para cobrir eventuais
sinistros,e nem estarem subordinadas à regulação 
da Susep”, alertou 
Carneiro.

Segundo ele, tendo em 
mãos os contratos 
celebrados entre 
as partes e recebendo
queixa fundamentada,
seja de clientes
ou corretores, 
o sindicato 
acionará o seu 
departamento jurídico 
para que possam ser tomadas “as providências 
cabíveis”.

George Carneiro disse ainda que a
atuação dessas 
associações é, por enquanto, maior nas regiões 
Sul Sudeste do país. Mas, o Sincor-BA
acompanha de perto a presença dessas entidades
 na Bahia“Estamos atentos e dispostos a 
encaminhar às autoridades as queixas do mercado,
desde que devidamente documentadas”, acentuou.

2 comentários:

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Renovação Corretora disse...

As seguradoras são empresas que são obrigadas a manter um caixa para honrar os seus compromissos, coisas que não acontece com essas "associações" que ninguém sabe de onde vieram.
Para que você não tenha problema na hora em que precisa usar um seguro, sempre fale a verdade no momento da contratação do seu seguro,pois a cultura do "levar vantagem" ainda é muito forte no Brasil e conte com a ajuda de um corretor de seguros, que pode orientar qual o melhor produto para o seu caso.